O ácido mandélico pertence à família dos Alfa-hidroxiácidos (AHAS). Foi descoberto no ano de 1831 pelo cientista e farmacêutico alemão Ferdinand Ludwig Winckler, enquanto ele fazia experimentos com amêndoas amargas, e daí deriva seu nome. Assim como outros AHAs, a principal função e benefício do ácido mandélico é o processo de esfoliação cutânea que ele oferece. Devido às suas características químicas, é bem tolerado por todos os tipos de pele, sua molécula apresenta alto peso molecular, permitindo uma penetração mais lenta, de forma gentil para pele e com isso apresenta baixo potencial irritativo. O ácido mandélico se destaca por apresentar resultados satisfatórios no clareamento de manchas, age inibindo a tirosinase e consequentemente a formação da melanina, fazendo com que menos pigmento se deposite nos queratinócitos. A sua alta tolerância, somada aos múltiplos benefícios que proporciona à pele, fazem dele o um excelente esfoliante químico. Além de melhorar os quadros de hiperpigmentação, também apresenta bons resultados no tratamento de acne através da ação antibacteriana e antisséptica, e ainda promove ação anti-aging, provocando uma descamação mais suave, acelerando a regeneração tecidual e estimulo de colágeno. Age contra o fotoenvelhecimento, impedindo a ação dos raios ultravioletas em oposição a desorganização reativa das estruturas da pele; induz o turnover celular e a remoção da capa córnea fotoenvelhecida. Na acne, ele age durante o processo infeccioso, combatendo as bactérias e prevenindo a formação de novas, contribuindo para o processo de cicatrização da pele.

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