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Regras para a proteção

Que o uso dos filtros solares é essencial para a nossa saúde, todo mundo sabe, mas você sabia que estes produtos precisam se adequar a algumas normas para nos proteger adequadamente? Saiba mais nesta reportagem

 

Por Patricia Toni

Texto extraído da Revista Negócio Estética, edição n°7

Ir praia ou à piscina e achar que o guarda sol vai proteger o corpo dos raios solares é uma grande inocência. Hoje em dia, até se nos vestirmos com roupas pesadas, mas andarmos com as mãos e rosto descobertos pelas ruas estamos sujeitos a sermos atingidos pelas radiações ultravioletas. E a solução é simples e acessível: usar o protetor solar. A farmacêutica, cosmetóloga e doutora em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas, Erica Bighetti, explica a importância de utilizar este produto. “Dentre os principais danos dos raios solares sobre a pele, destacam-se o fotoenvelhecimento e a fotocarcinogênese. Quando analisamos detalhadamente estes e outros efeitos do sol sobre a pele, entendemos a importância da utilização dos filtros solares”.

Os protetores solares são substâncias incorporadas em formulações adequadas que têm o objetivo de reduzir os efeitos prejudiciais das radiações ultravioletas (UV) sobre a pele. Bighetti explica que há duas classes de protetores. “Eles são divididos em filtros físicos ou inorgânicos e filtros químicos ou orgânicos. Os primeiros trazem substâncias minerais em forma de suspensão e opacas à luz, capazes de refletir a radiação ultravioleta, os segundos têm substâncias capazes de absorver comprimentos de onda do espectro UV e transformar em outro tipo de energia não nociva”, explica.

Não é novidade que o papel destes produtos se torna cada dia mais importante. Portanto, ter segurança ao adquiri-los é essencial. Em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária mudou as regras para os filtros solares. Uma das principais mudanças é que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS) aumentou de 2 para 6 e a proteção contra os raios UVA terá que ser de, no mínimo, 1/3 do valor do FPS declarado. O FPS mede a proteção contra os raios UVB, já o FP UVA mede a proteção contra os raios UVA (veja mais no quadro). Para tais comprovações, as metodologias aceitas pela Anvisa foram atualizadas e foi estabelecida uma específica para a comprovação contra raios UVA que, até então, não estava definida.

De acordo com a resolução RDC 30, de 1 de junho de 2012, filtro solar é qualquer preparação cosmética destinada a entrar em contato com a pele e lábios, com a finalidade principal de protegê-los contra a radiação UVB e UVA, absorvendo, dispersando ou refletindo a radiação.

“Quando analisamos os efeitos do sol sobre a pele, entendemos a importância dos filtros solares” – Erica Bighetti, Farmacêutica e Cosmetóloga.

Segundo informações do instituto de pesquisa Allergisa, uma empresa do Grupo Investiga, o valor do FP UVA significa quantas vezes mais o produto protege a pele quando se compara à sua proteção natural sem aplicação de produto. “O número deste cálculo pode ser colocado no rótulo do protetor, mas isso não é de caráter obrigatório. A exigência é que o valor do FPS e a simples presença da proteção aos raios UVA estejam bem visíveis na apresentação do produto”, aponta Samuel Guerra, diretor geral da instituição. Além do mais, há outros fatores de exigência. Um deles é que as fabricantes, dependendo do valor do FPS, devem declarar no rótulo se o produto apresenta proteção baixa, média, alta ou muito alta. Isto é chamado de Designação de Categoria de Proteção (DCP).

A resolução RDC 30 também aumenta os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor. Pela norma, alegações como resistência à água terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas no novo regulamento. Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões “Resistente à água”, “Muito resistente à água”, “Resistente à água/suor” ou “Resistente à água/transpiração”, desde que comprovem essa característica.

Ademais, os testes feitos nestes produtos são bastante discutidos. Guerra explica algumas diferenças e reforça algumas máximas. “É importante ressaltar que há duas formas de determinar o Fator de Proteção UVA de um produto: por meio de teste realizado com seres humanos (teste in vivo) e por meio de teste realizado em laboratório (teste in vitro). No teste in vivo, os cálculos são feitos com base na observação do escurecimento da pele causado pela radiação UVA aplicada no dorso do indivíduo participante da pesquisa. São utilizadas diferentes intensidades de radiação UVA que, por sua vez, causam escurecimentos de diferentes intensidades e escurecimentos que podem desaparecer rapidamente. Para que os cálculos sejam corretos, são levados em consideração somente os escurecimentos que se mantêm na pele após 2 horas da exposição à radiação UVA. Esses escurecimentos são chamados de PPD (Escurecimento Pigmentário Persistente)”, explica.

Ainda segundo ele, o número equivalente ao PPD não precisa estar estampado no rótulo dos filtros solares porque este valor é apenas uma parte dos testes que englobam a proteção contra os raios UVA. O importante mesmo é que na embalagem do produto esteja claro que este foi testado contra estas radiações.

No entanto, é preciso estar atento ao escolher um protetor solar. “Os filtros solares não podem dizer que oferecem 100% de proteção contra a radiação UV ou efeito antissolar. Além disso, eles não dão proteção contra insolação. Por outro lado, devem enfatizar a necessária reaplicação do produto para manter a sua efetividade e que o consumidor deve evitar a exposição prolongada ao sol”, enfatiza Erica Bighetti.

 

Glossário dos filtros solares:

Suas ondas têm comprimento de 290 a 320 nanômetros. Elas atingem o estrato córneo e as demais camadas da epiderme, provocam queimaduras, edema e bolhas, transformam ergosterol em vitamina D e têm poder carcinogênico.

Possuem ondas de maior comprimento, de 320 a 400 nanômetros Atingem a derme, são fatais para a elastina e o colágeno, potencializam as ações do UVB, têm poder cancerígeno e causam bronzeamento imediato, sem eritema (vermelhidão).

  • FPS:

Fator de Proteção Solar. Mede, principalmente, a ação contra os raios UVB. O valor de seu fator mínimo de proteção é 6.

Fator de proteção UVA de um produto. Seu valor significa quantas vezes mais o filtro protege a pele dos raios UVA quando comparado à proteção natural da pele sem aplicação de produto. Agora, este número terá que ser de, no mínimo, 1/3 do valor do FPS declarado.

 

Confira a tabela com o FP UVA Comprimento de Onda de todos os produtos da linha de Proteção Solar Bel Col. Todas as informações sobre a linha Solectiv podem ser encontradas no site: https://www.belcolexpress.com.br/categoria/linhas/protecao-solar 

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