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Transição Capilar

Mais que uma tendência, os cabelos crespos, cacheados e ondulados finalmente estão dominando a cabeça de homens e mulheres


Pela primeira vez no Brasil, a pesquisa por cabelos cacheados não somente se tornou uma das principais buscas no Google, como também superou a procura por cabelos lisos. De acordo com levantamento realizado pela Google BrandLab em São Paulo, houve um crescimento de 232% na busca por cabelos nesta textura. Além disso, nos últimos dois anos houve um aumento de 309% nas pesquisas a respeito de cabelos afro.

Por muito tempo, cabelos lisos foram considerados como o único padrão aceitável. Devido a isso, a reviravolta nas pesquisas denuncia uma otimista mudança na percepção da população, já que estes números refletem não apenas uma tendência mundial, mas também um processo de empoderamento e aceitação do próprio cabelo.

Influenciados pelo culto ao cabelo liso, pessoas que apresentavam fios de outras texturas, tais como cacheados, crespos e ondulados, muitas vezes se submetiam a procedimentos agressivos e químicos de alisamento, bem como ao uso excessivo de equipamentos como secadores e chapinhas, que alteravam a estrutura do fio e retiravam seu aspecto saudável quando suas utilizações não eram combinadas a cronogramas e rotinas diárias de cuidado e manutenção.

Neste cenário, surge então a transição capilar, que é um processo, literalmente – de transição do cabelo alisado para sua textura natural. Esta transformação pode, inclusive, ser caracterizada como uma verdadeira descoberta do próprio cabelo, bem como contribuir para a aceitação de sua real estrutura.

Para a gastrônoma Mirella Lima, a transição capilar é de extrema importância. A jovem de 22 anos relata que, insatisfeita com seus cabelos cacheados, não conseguia deixá-los soltos durante grande parte de sua infância e adolescência.

“Meus cabelos ficavam presos por tanto tempo, que eu passei a sentir fortes dores de cabeça”, relata. “Além disso, era muito difícil encontrar produtos específicos para cabelos crespos e cacheados. Não existiam tantas opções de cremes e shampoos como hoje”, acrescenta.

Com a popularização da transição capilar, empresas especializadas em produtos cosméticos voltaram seus olhos para as necessidades desta parcela da população que reivindicava o direito de usar o próprio cabelo natural sem se render às imposições da sociedade.

Atualmente, é possível observar produtos específicos para cada tipo de curvatura, assim como finalizadores, memorizadores de cachos e hidratantes que se adaptam às necessidades de cada tipo de cabelo.

As técnicas de low e no poo, assim como o cronograma capilar, também se tornaram fortes aliados de quem deseja recuperar a estrutura e integridade do fio. A técnica de baixo poo, por abster de seus ingredientes componentes como parabenos, parafinas, silicones insolúveis, sal e ftalatos, são suaves e não retiram a oleosidade natural do cabelo. Já o cronograma capilar se classifica como uma série de tratamentos que contribuem para a recuperação do fio, tais como hidratação, reconstrução e nutrição.

“Depois de tanto tempo para aceitar o meu cabelo do jeito que ele é, fico feliz que os cosméticos estejam finalmente se voltando para a necessidade de todos os cabelos, e compreendam que não existem apenas cabelos lisos no mundo”, continua a Mirella.

Para a representante comercial Andrezza Dark, que possui seus cabelos naturalmente cacheados, a vontade de alisá-los surgiu com o desejo de mudar o visual. “Na época ter cabelos cacheados era considerado muito ultrapassado e fora de moda, confesso que isso acabou me influenciando um pouco”, comenta.

A profissional ainda relata que os constantes procedimentos químicos de alisamento, associados muitas vezes à tintura, fizeram com que seu cabelo perdesse forma e vida. “Foi a partir daí que, num belo dia, acordei disposta a ter meus cachinhos de volta”, relata.

Há mais de um ano em transição,
Andrezza declara que considera o processo difícil, mas compensatório. “É um período de autoconhecimento e aceitação. Algumas pessoas irão te apoiar e outras criticar, mas o mais importante é você estar feliz com a decisão”, destaca.

Mirella e Andrezza ainda acreditam que as pessoas devem fazer o que as deixam confortáveis. Para elas, é importante compreender que não existe apenas um tipo de cabelo bonito, e afirmam que todos são belos em suas mais variadas e distintas curvaturas e texturas. E que acima de tudo, jamais devem ser mudados devido às pressões sociais.

Para quem está em transição, Andrezza afirma que o segredo é persistência. “O meu conselho é não desistir. Afinal, é importante trabalhar sua autoestima e amar o seu cabelo de uma forma mais natural, leve e sem dependência de química. Seja livre!”, finaliza.

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por p.maia

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