Oftalmologista esclarece as principais dúvidas e cuidados

Sol, praia, piscina, ah, o verão! Para muitos, a época mais aguardada do ano, não é mesmo? Mas como em outras estações, ele também chega acompanhado de alguns cuidados específicos, como uma alimentação balanceada, ingestão adequada de água, sol com muita proteção, mas e os olhos, você já imaginou que eles também merecem atenção?

As mudanças climáticas atingem os olhos de várias formas, seja pelas partículas que tem no ar, pelo vento, temperatura e radiação solar. No verão, em especial, a transpiração é maior, ao mesmo tempo que aumenta a exposição à luz.

Segundo o médico oftalmologista, Dr. Marcelo Brito, é ideal que as pessoas façam uso de óculos de sol com proteção ultravioleta. Mas fica o alerta ao adquirir a peça, pois é importante estar atento se sua origem é confiável, além de verificar os detalhes de caixa, termo de garantia e nota fiscal. Lentes de boa qualidade também não devem causar desconforto nos olhos ou dores de cabeça.

“Higienize suas pálpebras e cílios ao menos uma vez ao dia, diluindo xampu neutro infantil em água morna. Se usar ar-condicionado ou ficar muito exposto às telas, sugere-se também uso de colírios lubrificantes”, alerta o médico.

No verão são muito comuns epidemias de conjuntivite viral, pois é uma época em que há muito trânsito de pessoas. Ao notar aumento de sensibilidade, fotofobia, vermelhidão, lacrimejamento excessivo ou secreção, procure um profissional.

Muitas doenças, como pterígio, catarata e degeneração macular tem risco aumentado por excesso de exposição solar. Queimaduras da superfície ocular também são comuns, por excesso de luminosidade, principalmente por reflexo na água ou mesmo na areia.

Se a exposição for ocorrer nos momentos de pico de radiação, é fundamental o uso dos óculos de sol. Algumas pessoas tendem a ser mais sensíveis que outras, como as que tem íris mais claras, por exemplo.

Caso ocorra irritação ocular ou alergias após o uso do filtro solar lave abundantemente com água filtrada. E evite uso de soro fisiológico, pois é comum a contaminação do frasco. Se persistir sintomas de ardência, dor, corpo estranho ou baixa de visão, procure um oftalmologista com urgência.