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As marcas deixadas pelo processo natural de viver e envelhecer, em menor ou maior grau, como: acne, descoloração dos cabelos ou com formação de pequenos a grandes sulcos na pele, nos acompanham e refletem a história do nosso corpo e experiências vividas.

Dentro deste cenário, a ciência cosmética busca o equilíbrio entre o envelhecer saudável e as marcas atenuadas do tempo. Novos ativos surgem constantemente e trazem inovadores mecanismos de ação para as questões estéticas da pele, de forma a minimizar as marcas do envelhecimento. Contudo, alguns ativos estudados há muito tempo já têm seus mecanismos de ação conhecidos e se destacam como base fundamental e indispensável para novos produtos. Assim acontece com a “vitamina A” que possui mecanismos específicos e bem elucidados na preservação, regeneração e integridade da pele.

A vitamina A, também conhecida por retinol, é uma vitamina oleosa, sendo um micronutriente essencial para o crescimento, reprodução e diferenciação dos tecidos.  Proveniente de fontes de origem animal como fígado e ovos, ou de origem vegetal como alimentos ricos em carotenoides, é estocada no fígado na forma esterificada e é transportada no sangue pela RBP (retinol binding protein).

No organismo, o retinol é oxidado à retinal que é o componente chave para o sistema visual nos seres vivos e é também oxidado ao ácido retinóico que atua na expressão gênica via receptores nucleares específicos (RAR = receptores de ácido retinóico) nas células epiteliais, ou seja, da pele.

Assim, a vitamina A é um termo que representa todas as seguintes formas:  pró-vitamina A, retinóides, carotenóides, retinol, ésteres, etc. E que são convertidas para metabólitos ativos: retinal (visão) ou ácido retinóico (tecido epitelial).

É importante ressaltar que as formas ácidas:  tretinoína (trans retinoic acid) e 13-cis-isotretinoin são classificados como medicamentos não tendo uso cosmético aprovado.

A figura abaixo esclarece o mecanismo de ação das substâncias retinóides, quando ingeridas, no núcleo da célula:

 

Os retinóides (ou substâncias da vitamina A), quando transformados em ácido retinóico, atuam por ligação à receptores nucleares específicos (RAR- receptores de ácido retinóico) e comprovadamente, influenciam em vários processos celulares como reparo do DNA, expressão de genes, estímulo ao crescimento e diferenciação de queratinócitos, melanócitos e fibroblastos, e assim como na produção da matriz extracelular.

Estes mecanismos estão envolvidos no tratamento das principais disfunções do processo de envelhecimento da pele. Assim, as substâncias retinóides atuam:

  • Promovendo redução do foto-dano;
  • Na diminuição das linhas de expressão;
  • Promovendo firmeza e elasticidade à pele, induzindo ainda ao bioincremento tecidual e aumento da síntese de colágeno;
  • Na diminuição da aspereza promovendo suavidade à pele;
  • No clareamento com uniformidade no tom da pele.

Concluindo que, o ácido retinóico (RA), ou vitamina A ácida, tem ação direta e irreversível no núcleo da célula e é classificado como medicamento para o correto controle de sua ação farmacológica, pois devido à sua atuação pode ocasionar reações adversas importantes pelo seu potencial irritativo.

Já a forma retinol precisa ser oxidada à ácido retinóico, sendo que esta passagem garante menor incidência de reações adversas irritativas, podendo ser utilizada como cosmético. As formas esterificadas (ésteres de vitamina A ou ésteres de retinol) tornam-se mais seguras ainda, devido ao caráter reversível da forma éster.

A dupla conversão da forma éster (de éster para retinol e de retinol para ácido retinóico) garante segurança, sendo essa forma de vitamina A indicada até para produtos pós sol e gestantes.

 

Inovação nas formas de vitamina A

Hoje, na cosmetologia, podemos contar com duas formas inovadoras de vitamina A que são precursoras de ácido retinóico para ação no RAR (receptores de ácido retinóico). Uma delas é a forma de éster de retinol (palmitato de retinol) que atua com suavidade na pele sem promover qualquer tipo de desconforto. A outra forma é o Retinol que por conter apenas uma passagem, pode apresentar reações como vermelhidão e descamação.

 

Inovação no aumento gradativo de concentração da “vitamina A” na forma esterificada

Como observamos na figura acima, o ácido retinóico em seus alvos no núcleo, é capaz de induzir vários mecanismos de ação nos queratinócitos, melanócitos, na síntese de colágeno, glicoaminoglicanas, tirosinase, etc.

O aumento gradativo de concentração do éster de retinol, promove à pele, uma ação mais confortável e agradável na utilização de produtos contendo precursores de ácido retinóico.

As concentrações de éster de retinol, sendo fisiológicas, ganham sinergia com outros ativos que preparam a pele para receber as doses gradativas da vitamina A.

Este aumento gradual de concentração, torna-se agradável ao consumidor que verifica sensorialmente as ações da vitamina A em sua pele com o passar do tempo, enquanto sua ação nos receptores específicos, propicia ação sobre a transcrição gênica, resultando em alterações com melhorias estruturais e funcionais da pele.

 

Fórmula molecular da Vitamina A

 

Considerada um ativo clássico, a vitamina A apresenta comprovações como co-fator na síntese do colágeno e no cross-linking que aumentam a regeneração tecidual auxiliando a síntese de glicoproteínas, ajudando no processo de cicatrização. A indução do bioincremento tecidual e consequente aumento da síntese de colágeno, e a reorganização das fibras de colágeno e elastina, podem ser verificados ao longo do tempo.

Esta tradição pode ser solicitada em terapias modernas e atuais. Hoje, a procura por procedimentos estéticos naturais e não invasivos para combater e reverter o envelhecimento da pele ganha um grande número de adeptos.

A indução do bioincremento tecidual e consequente aumento da síntese de colágeno, a reorganização das fibras de colágeno e elastina, pode ser verificado ao longo do tempo, com o uso de Vitamina A.

Para aqueles que partirem para procedimento cirurgico, é importante que o profissional observe se existe  deficiência de vitamina A na pele, o que resulta em uma camada córnea espessa, cicatrização comprometida, queratoses, pigmentação irregular, melanose, elastose, produção de colágeno desordenado, comprometimento da hidratação e  pele flácida.  Todas estas disfunções estéticas, se não controladas, podem comprometer as respostas de  processos cirúrgicos.

Assim, tratamentos cosméticos a base de vitamina A para os cuidados anteriormente à procedimentos cirúrgicos,  poderão reduzir todos estes sinais de fotoenvelhecimento preparando a pele, e minimizando reações indesejáveis dos procedimentos cirúrgicos e poderá agir de forma benéfica  na recuperação da pele após os procedimentos.

Outra saída interessante e que contempla todos os pontos levantados nesse texto, é a utilização da família da vitamina A diariamente na pele pela noite, seguindo com a ideia de atuação gradativa, é possível elaborar um programa de tratamento personal care com diferentes concentrações de retinol e vitamina A, induzindo a todos os benefícios que a vitamina A proporciona na pele, como o bioincremento cutâneo, em escalas graduais e seguras, deixando assim um resultado eficaz e prolongado.

É importante lembrar que a ANVISA regulamenta a utilização de retinoides em produtos cosméticos por meio do Parecer Técnico nº 4 de 21 de dezembro de 2010 e suas atualizações, estipulando as concentrações máximas para cosméticos e quando os produtos contendo retinol, retinaldeído e ésteres de ácido retinóico devem ser vendidos mediante prescrição médica.

 

Referências
DSM – informe de fornecedor
Martindale The complete drug reference 34th ed. Pharmaceutical Press:2005, p. 1451
The Merck Index. 15th ed. The Royal Society of Chemistry. Cambridge:2013, p.1862.
Nanovec personal care – Lipossomas, fito-lipossomas e ativos biológicos. Informe de fornecedor
Silab – informe de fornecedor

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