Em 1960, o ácido tranexâmico foi introduzido na área medicinal sendo indicado inicialmente para o tratamento de sangramentos por ele ser uma substância que inibe a ação do plasmogênio, no qual normalmente se liga aos coágulos de sangue para destrui-los evitando doenças como a trombose por exemplo.

Mais adiante, na década de 70, descobriu-se o grande poder do ácido tranexâmico como ação inibidora da síntese de melanina, através da redução da atividade da tirosinase. Ele age melhorando as hipercromias, que são manchas na pele decorrentes de desordens de pigmentação dando origem a uma coloração exagerada em algumas regiões da epiderme, principalmente no rosto, também conhecida como melasmas.

Ele é um grande aliado para o rejuvenescimento facial, uma vez que, bloqueia a pigmentação causada pelo raio UV durante a exposição solar e garante o clareamento da pele com seu uso contínuo.

A aplicação da substância ajuda a conter o desenvolvimento das inflamações no tecido cutâneo, reduzindo, assim, a presença de manchas”. O ácido tranexâmico é um ativo que atua de forma diferenciada dos demais, ele age na via inflamatória, inibindo o estímulo pigmentar proveniente da inflamação e mais recentemente descobriu-se que ele também atua sobre a vascularização muito ligada às lesões do melasma.

Ele age também em hipercromias não melanodérmicas, como clareamento de olheiras, pois age como quelante de ferro existente na hemossiderina.

ATIVIDADES

• Inibe a síntese de melanina nos melanócitos pela interferência com a interação dos melanócitos e queratinócitos através da inibição do sistema plasminaplasminogênio;
• Inibe a síntese de melanina não pela atuação direta nos melanócitos, mas através da inibição dos ativadores dos melanócitos contidos na cultura de queratinócitos condicionados.